quarta-feira, 9 de novembro de 2011

DECOEDIFIQUE

Polivalência? Resiliência? Esquiva? Fuga? Recalque? Tânatos? Análises? Terapias? Substâncias psicoativas? Mal de Alzheimer intencional? Ab-reação? Não, não, não! Tudo isso não fora o bastante, acredite.
Para chegar ao estado de quase esquecimento no qual me encontro, foi preciso muito mais que mergulhar em Freud, Skinner, Lacan, Jung... Foi necessário matar uma parte do meu Eros, dominar o meu id e alforriar de vez o meu superego. Para te esquecer? Foi preciso destruir uma parte sua que vivia dentro de mim, velá-la por muitas e muitas noites de insônia e, por fim, reencarná-la nesta poesia-psicanalítica que somente eu consigo compreender.
Eis aqui, meu amor, algumas fatias de nossas almas pintadas em grafe-fonemas que nem mesmo Capovilla consegue "decoedificar".

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