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quinta-feira, 28 de março de 2013
quinta-feira, 14 de março de 2013
MEUS PRIMEIROS LIVROS DE CIÊNCIAS SOCIAIS
Muitas
pessoas têm entrado na minha vida, algumas apenas de passagem, outras se
eternizaram. Uma dessas pessoas eternizadas se chama Antônio Carlos de Souza,
alguém que me ajudou a construir, desconstruir e reconstruir tudo aquilo que
hoje eu considero sólido, embora para alguns pareça “liquidificado”.
Em
breve cursarei Ciências Sociais e com certeza me depararei com outras questões
que necessitarão desse tripé louco – construção, desconstrução e reconstrução –
que faz-nos compreender que as questões sociais, políticas, históricas, educacionais,
religiosas e culturais são bem mais complexas do que geralmente supomos e que,
portanto, necessitam de demasiado cuidado, sobretudo se tivermos agindo sob a
conduta da passionalidade, como era o meu caso a pouco tempo atrás.
Hoje,
ele, o professor Dr. Antonio Carlos, deu-me seis livros referentes às ciências
sociais, livros estes que ele usou quando estudava o que em breve estudarei; nem preciso dizer que os honrarei da melhor maneira possível: debruçando-me
sobre eles, comendo frase por frase e decodificando cada palavra. Gosto muito
de ganhar livros, e também de comprá-los – antigamente eu até gostava de roubá-los,
mas isso é passado...
Esta
postagem não tem como objetivo homenageá-lo nem agradecê-lo pelo presente, mas
sim deixar registrado, aqui, o dia em que eu ganhei os meus primeiros livros das
ciências sociais e jamais esquecer da ansiedade que estou para devorá-los (na
verdade, já comecei a ler um do Lenin, “Como iludir o povo com os slogans de
liberdade e igualdade”).
Vale
lembrar que hoje é o dia da poesia, e já ouço as vozes de Marx e Lenin
recitando versos comunistas ao pé do meu ouvido.
É
isso aí...
Guarulhos,
14 de março de 2013
sexta-feira, 1 de março de 2013
VIVA A DEMOCRACIA!
Hoje
eu vi, em Guarulhos, três crianças, descalças, correndo em uma faixa de
pedestres, carregando consigo bolinhas de malabarismo. Imediatamente eu reconheci a minha sobrinha
entre elas, porém, as três eram minhas sobrinhas; sim, porque deveriam ter nada
mais que quatro anos de idade, não passava disso, e corriam com a mesma energia
que Julhinha pula ao dançar as músicas do “Carrossel”. Naquela hora, só uma
frase me veio à mente: VIVA A DEMOCRACIA!
Até
agora a bendita frase continua perfurando meu cérebro: VIVA A DEMOCRACIA!
CRITICIDADE HOLÍSTICA
Eu entrei no curso de pedagogia pensando
que era algo sério..., uma ciência, coisa e tal. Só agora, depois de adquirir
consciência política, é que compreendo que o objetivo do mesmo é formar babás
apolíticos, embora embasados em uma suposta “criticidade holística”.
Hoje entendo o que a Cicera da Silva,
minha amiga e parceira de TCC, quis dizer com “a pedagogia é a mãe da
hipocrisia!”.
HOLISMO
Criticar os que criticam é fácil!
Se você entendesse de política...
Ah, se você entendesse de política!
Pois é..., como não entende,
Só lhe resta mesmo, infelizmente,
É criticar as minhas críticas.
Esqueça as redes sociais,
Pelo menos por um minuto,
E vá ler um livro,
Nem que seja de autoajuda, mas leia!
Aí depois você me diz o que é holismo.
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