quinta-feira, 14 de março de 2013

MEUS PRIMEIROS LIVROS DE CIÊNCIAS SOCIAIS


Muitas pessoas têm entrado na minha vida, algumas apenas de passagem, outras se eternizaram. Uma dessas pessoas eternizadas se chama Antônio Carlos de Souza, alguém que me ajudou a construir, desconstruir e reconstruir tudo aquilo que hoje eu considero sólido, embora para alguns pareça “liquidificado”.
Em breve cursarei Ciências Sociais e com certeza me depararei com outras questões que necessitarão desse tripé louco – construção, desconstrução e reconstrução – que faz-nos compreender que as questões sociais, políticas, históricas, educacionais, religiosas e culturais são bem mais complexas do que geralmente supomos e que, portanto, necessitam de demasiado cuidado, sobretudo se tivermos agindo sob a conduta da passionalidade, como era o meu caso a pouco tempo atrás.
Hoje, ele, o professor Dr. Antonio Carlos, deu-me seis livros referentes às ciências sociais, livros estes que ele usou quando estudava o que em breve estudarei; nem preciso dizer que os honrarei da melhor maneira possível: debruçando-me sobre eles, comendo frase por frase e decodificando cada palavra. Gosto muito de ganhar livros, e também de comprá-los – antigamente eu até gostava de roubá-los, mas isso é passado...
Esta postagem não tem como objetivo homenageá-lo nem agradecê-lo pelo presente, mas sim deixar registrado, aqui, o dia em que eu ganhei os meus primeiros livros das ciências sociais e jamais esquecer da ansiedade que estou para devorá-los (na verdade, já comecei a ler um do Lenin, “Como iludir o povo com os slogans de liberdade e igualdade”).
Vale lembrar que hoje é o dia da poesia, e já ouço as vozes de Marx e Lenin recitando versos comunistas ao pé do meu ouvido.
É isso aí...

Guarulhos, 14 de março de 2013




sexta-feira, 1 de março de 2013

VIVA A DEMOCRACIA!

Hoje eu vi, em Guarulhos, três crianças, descalças, correndo em uma faixa de pedestres, carregando consigo bolinhas de malabarismo.  Imediatamente eu reconheci a minha sobrinha entre elas, porém, as três eram minhas sobrinhas; sim, porque deveriam ter nada mais que quatro anos de idade, não passava disso, e corriam com a mesma energia que Julhinha pula ao dançar as músicas do “Carrossel”. Naquela hora, só uma frase me veio à mente: VIVA A DEMOCRACIA!
Até agora a bendita frase continua perfurando meu cérebro: VIVA A DEMOCRACIA!

CRITICIDADE HOLÍSTICA


Eu entrei no curso de pedagogia pensando que era algo sério..., uma ciência, coisa e tal. Só agora, depois de adquirir consciência política, é que compreendo que o objetivo do mesmo é formar babás apolíticos, embora  embasados em uma suposta “criticidade holística”.
Hoje entendo o que a Cicera da Silva, minha amiga e parceira de TCC, quis dizer com “a pedagogia é a mãe da hipocrisia!”.

HOLISMO


Criticar os que criticam é fácil!
Se você entendesse de política...
Ah, se você entendesse de política!
Pois é..., como não entende,
Só lhe resta mesmo, infelizmente,
É criticar as minhas críticas.
Esqueça as redes sociais,
Pelo menos por um minuto,
E vá ler um livro,
Nem que seja de autoajuda, mas leia!
Aí depois você me diz o que é holismo.