“E quem pode comigo quando falo tudo o que penso?”
Caio Fernando Abreu
“Quem pensa por si mesmo é livre,
e ser livre é coisa muito séria.”
Renato Russo
Bem..., aqui
estou eu para me... Redimir? Nem em sonho! Para me retratar, talvez – se é que
realmente preciso. Precisando ou não, o fato é que, primeiramente, gostaria de
começar pedindo desculpa a todos os professores que se sentiram ofendidos com
minhas críticas à Empresa “Anhanguera” – vixe!, se minha mãe me pega falando
esse palavrão (pesquisem no dicionário o significado dessa palavra)... Peço
desculpa, sim, mas não por me considerar errado – não, nem um pouco! –, mas por
não ter sido suficientemente claro a ponto de fazer-lhes compreender minha confusa
analogia – porém mais confusa que ela é o construtivismo, e vocês o compreende,
ou pelo menos se dizem compreendê-lo.
Quero que
vocês saibam que em momento algum, pelo menos conscientemente, eu quis ofender
o corpo docente dessa tão conceituada instituição. Quero pedir desculpa, em
especial, à professora Dra. Cláudia Sampaio (a quem prezo muito) e a professora
Camila Rocha (que tem se mostrado tão cortês para comigo), pois mandei a
crônica justamente em seus respectivos emails, e pelo que soube, elas ficaram “chateadas”
com o que eu disse. Contudo, devo salientar que meu objetivo, ao dizer que os
professores estavam dentro de jaulas, não era chamá-los de animais (isso até
uma criança na fase fálica, ou no nível pré-silábico, sabe distinguir muito
bem), mas sim que eles estão, com todo o perdão da palavra, alienados ao “sistema”.
Em momento algum eu duvidei da capacidade intelectual do corpo docente, até
porque muitos já provaram que são comprometidos e dominam a disciplina e os
conteúdos – e os animais, convenhamos, não possuem telencéfalo altamente
desenvolvido.
Quero pedir
desculpas, também, ao coordenador do curso de Pedagogia por ter causado tal “alvoroço”
(se é que posso usar essa palavra), entretanto continuo com a minha opinião
pré-formada até que a faculdade mostre realmente “o meu esforço ganhando força”;
quero agradecê-lo, ainda, pela sala climatizada que o senhor conseguiu para o
5º A matutino e também pela suas palavras pedagogicamente sinceras: saiba que
jamais as esquecerei.
Quanto à
pessoa que teve a gentileza de imprimir o meu texto e entregá-lo pessoalmente
nas mãos do coordenador, quero dizer que quando o postei em meu blog, fiz sem
nenhum temor do que posteriormente poderia me acontecer. Todavia devo admitir,
ainda, que jamais cogitei a ideia de estar em volta de uma pessoa com tal
competência quanto a sua, saiba ainda que eu fui chamado, pela coordenação da
própria faculdade, para escrever artigos científicos e publicá-los em nome da
instituição, mas a ausência de otimismo em minhas palavras não me permite tal
feitio – sou tão prepotente, crítico e negativista! Ah!, e só para não
esquecer, siga, se puder, o conselho de Renato Russo e “não confunda ética com
éter”.
Quanto às
pessoas que comentaram, em meu blog, o texto em questão, agradeço, de todo o
meu coração, a sinceridade e o carinho demonstrados, saibam que por vocês valeu
a pena ficar cinquenta e quatro minutos dentro da coordenação – ah!, e tinha até
balinha, mas o assunto que tratamos já estava demasiadamente açucarado.
Por fim,
quero dizer que eu já desconfiava que a Anhanguera tivesse comprado também a
minha voz, mas até o presente momento ainda não sabia que as minhas mãos iam de
brinde no pacote. Enquanto ainda as possuo grudadas em meus antebraços,
escreverei. E não se esqueçam: O BLOG É MEU!
Nada mais a
declarar.
Obs.: Confira aqui a reportagem que o Jornal do Parlamento da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP) fez a respeito da demi$$ão de professores do Grupo de Faculdades Particulares Anhanguera.
Obs.: Confira aqui a reportagem que o Jornal do Parlamento da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP) fez a respeito da demi$$ão de professores do Grupo de Faculdades Particulares Anhanguera.