sexta-feira, 11 de novembro de 2011

L’ NATHAN


Hoje de manhã, lá pelas seis e meia, meu telefone tocou. Achei estranho, ele nunca toca nesse horário, e tocava e vibrava com tanta veemência, que cheguei a ficar preocupado. Atendi. Era Tânatos, ligava de um número privado, queria saber se podia visitar-me à tarde, estava com a voz mais doce do que de costume, porém insegura como sempre. Respondi-lhe que não, que já havia combinado de ir ao cinema com Eros, e que ele dormiria aqui em casa esta noite.
Não foi nada fácil recusar o convite de Tânatos – logo eu, que gosto tanto de sua companhia, do seu jeito, seu silêncio, sua poesia... Mas ninguém é de ferro – em exceção, apenas, os pedagogos: eles possuem ossos de aço, acredita? Mas isso é outra história –, como eu dizia, ninguém é de ferro para resistir a um longa-metragem, com direito à pipoca e refrigerante, tendo a vida como companhia.

4 comentários:

  1. Profundo, porem confuso, mas ao mesmo tempo facil e intrigante. *-* Amo q amOOOOOO :p

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  2. Tudo o que você disse, Gui, se resume a mim: profundo, confuso, fácil e intrigante.
    obrigado...

    Edvaldo dos Reis

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  3. aah você sabe que eu amei este conto!
    sabe, desde que você me mandou, eu não consigo parar de pensar no quanto ele revela sobre você amigo...
    ameeeeei! *-*

    Déah C.

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  4. Obrigado, Déah, é uma honra saber que meus inscritos estão, a cada dia, se parecendo comigo, com minha subjetividade: isto já é o que podemos chamar de um certo progresso, ou, ainda, de originalidade.
    Amo-te, prima.

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Assim que eu ler o seu comentário, responderei-o imediatamente. Grato pelo carinho.