Hoje finalmente cheguei à conclusão que sou eclético: de
música indiana a samba, do samba a Raul Seixas, do Seixas à Pitty, do rock and roll ao hip-hop... Daqui a dez minutos, quem sabe, provavelmente estarei
debruçado sobre algum livro de caráter científico, que fale de fonemas,
morfemas, consciências fonêmica e fonológica, método fônico e a burrice
pré-científica do método global, ou ainda consiga ir mais adiante, e talvez
decifre, de uma vez por todas, e consiga traduzir, para o português, o “Les troubles de l'apprentissage de la
lecture”, do Observatoire National de
la Lecture de La France – tal feito seria realmente uma obra genial. Poucos
entendem meu ecletismo, verdade? Mas quem disse que vim à Terra em busca da
compreensão alheia? A minha suposta e limitada compreensão do meu “eu” já faz
de mim cientista de mim mesmo.
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