E em frente ao espelho você se pergunta:
Quem é este que está chorando?
E por que soluça assim?
E por que amanheceu cantando “Chão de Giz”?
E por que chora ainda mais ao ouvir “Capitão
Gancho"?
E esse olhar irremediável de quem carrega uma perda
irreparável?
E as brincadeiras de criança?
E esses fios brancos denunciando certa idade?
E os livros na estante?
E os sonhos frustrados, onde pararam?
E cadê o ânimo de quem ia beber todas e recitar
Brecht em espanhol?
E o sorriso?
E o Caio? E a Clarice? E o José, o Carlos e o
Mario?
E Sinha, Ju, Mami, Jhone, Lelê, Mayara e companhia?
E Bia, Babí, Lane, Mima, Déah, Dedê, Alana e Pri?
E a Ci, a Lisa, a Thau, Cátia, Mariana e Carlinha?
E o Antonio, a Mercia, Glória, Lucia, Henrique, Silvio, Valéria e Javier?
E o Diego e o Douglas e o Rafa?
E o mingau de aveia?
E Kid Abelha?
E as mensagens de felicitações?
E o sangue correndo nas veias?
E o mundo? E a classe? E a
luta e seu curso?
E o resultado do concurso?
E...?
E as lágrimas secaram por si
mesmas,
Mas passará o
dia inteiro chorando por dentro,
E, no entanto, está feliz.
Ed, tenho certeza de cada dia te tornas mais homem. A idade que nos chega, as responsabilidades, as lutas, vitórias e derrotas, o choro, o riso, tudo nos faz melhores. Te desejo muito sucesso nessa jornada que chamam de "vida".
ResponderExcluirMuito obrigado, minha amiga. Você é muito especial para mim, Lane. Um beijo.
Excluirmaravilhoso
ResponderExcluirMari
Obrigado, Mari.
Excluir