domingo, 10 de junho de 2012

INOMINÁVEL

Não se nomeia o inominável. Na verdade, nomear é sempre limitado. E não se limita o infinito.
Para que que eu haveria de pôr nome naquilo que sem nome eu me pus a sentir por você? Ora, chamá-lo do quê? Amor? Paixão? Amizade? Não, não, não!
O que eu sinto por você não carece nomenclatura nem batismo, mas é grande e doce e colorido e visceral e leve. Só isso. Apenas isso. Isso e mais nada.
Nomeá-lo? Nomeie você, que talvez também possa senti-lo, já que o lê.

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