Não se
nomeia o inominável. Na verdade, nomear é sempre limitado. E não se limita o
infinito.
Para que que
eu haveria de pôr nome naquilo que sem nome eu me pus a sentir por você? Ora,
chamá-lo do quê? Amor? Paixão? Amizade? Não, não, não!
O que eu
sinto por você não carece nomenclatura nem batismo, mas é grande e doce e
colorido e visceral e leve. Só isso. Apenas isso. Isso e mais nada.
Nomeá-lo? Nomeie
você, que talvez também possa senti-lo, já que o lê.
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