segunda-feira, 25 de novembro de 2013

ANOLIMASSILFI


Assim como o objeto é,
Para o idealismo hegeliano,
A materialização,
Pura e simplesmente,
Da Ideia, do Espírito Absoluto;
A tua carne, o teu suor e a tua fala são,
Para mim,
A força motriz do desejo que,
Na palma da minha mão,
Transforma-te em algo branco e pegajoso,
O qual, vulgarmente, chamamos de gozo.

  

2 comentários:

  1. Amigo !
    Profundo ainda descubro de quem é culpa desta poesia dialética objeto uso do real ao mundo da ideias.

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    1. kkkkkkkkk... Jane, Jane, você está me saindo uma bela de uma filósofa, risos. A dialética foi excelente! Como diria Hegel, o concreto é o concreto porque é uma síntese de múltiplas determinações. Adoro poesia concreta!

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