quarta-feira, 14 de março de 2012

DEUSA COM AR DE MENINA


Tentei fazer um poema em sua homenagem, não consegui.
Tentei um acróstico. Quase fluiu. Mas esse não registrava sua essência. E de que vale palavras sem âmago?
Tentei, depois, uma crônica: ficou demasiada acadêmica, e você não chega a ser tão formal assim.
Se soubesse desenhar, tentaria, na certa, mesmo que inutilmente, capturar sua alma. Porém a natureza não me concedeu tal dom.
Imprevisível e íntegra como és, talvez Vicent Van Gogh conseguiria pintar-te segurando aquele jarrinho de girassóis. Mas você, com certeza, acabaria roubando a atenção daquelas murchas florezinhas, e Van Gogh não é Van Gogh sem a atenção voltada para aquele mundinho amarelo, preso em uma modesta tela, cheio de vida e de sóis.
É possível que Joan Miró, por meio de sua arte, conseguisse dar vida aos seus sonhos de menina-deusa. Mas e seus sonhos de deusa-menina, quem os pintaria? Frida Kahlo? Tarsila do Amaral? Delacroix? Portinari? Picasso? Munch? Gauguin? Anita Malfatti? Não sei. Mas sabe de uma coisa, Lisa? Você é bem mais misteriosa que o misterioso sorriso da Monalisa. Se a Nobre Elisangela que eu conheço, Da Vince também conhecesse, aposto que ele nem teria pintado a Mona, só a Lisa, mesmo.
Creio eu, que dentro da Capela Sistina, você é um daqueles anjos, em volta de Deus, pintada por Michelangelo. Mas se tratando da sua luz e dos seus amores, nem Rembrandt, Frans Hals e Tintoretto, juntos, poderiam pintá-los melhor do que aquEle que coloriu o universo, e que, portanto, é o Senhor das cores.
Parabéns, amiga. Feliz aniversário!

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