Muitas
pessoas têm entrado na minha vida, algumas apenas de passagem, outras se
eternizaram. Uma dessas pessoas eternizadas se chama Antônio Carlos de Souza,
alguém que me ajudou a construir, desconstruir e reconstruir tudo aquilo que
hoje eu considero sólido, embora para alguns pareça “liquidificado”.
Em
breve cursarei Ciências Sociais e com certeza me depararei com outras questões
que necessitarão desse tripé louco – construção, desconstrução e reconstrução –
que faz-nos compreender que as questões sociais, políticas, históricas, educacionais,
religiosas e culturais são bem mais complexas do que geralmente supomos e que,
portanto, necessitam de demasiado cuidado, sobretudo se tivermos agindo sob a
conduta da passionalidade, como era o meu caso a pouco tempo atrás.
Hoje,
ele, o professor Dr. Antonio Carlos, deu-me seis livros referentes às ciências
sociais, livros estes que ele usou quando estudava o que em breve estudarei; nem preciso dizer que os honrarei da melhor maneira possível: debruçando-me
sobre eles, comendo frase por frase e decodificando cada palavra. Gosto muito
de ganhar livros, e também de comprá-los – antigamente eu até gostava de roubá-los,
mas isso é passado...
Esta
postagem não tem como objetivo homenageá-lo nem agradecê-lo pelo presente, mas
sim deixar registrado, aqui, o dia em que eu ganhei os meus primeiros livros das
ciências sociais e jamais esquecer da ansiedade que estou para devorá-los (na
verdade, já comecei a ler um do Lenin, “Como iludir o povo com os slogans de
liberdade e igualdade”).
Vale
lembrar que hoje é o dia da poesia, e já ouço as vozes de Marx e Lenin
recitando versos comunistas ao pé do meu ouvido.
É
isso aí...
Guarulhos,
14 de março de 2013
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